A noite vai, o dia vem. A estrela brilha e aponta para algo que sequer podemos ver. O foco do seu brilho ilumina a parte inferior. A luz alaranjada acompanha as estrelas em sua jornada solitária. A noite cede lugar, deixando o monólogo para o dia.
Mas a luz alaranjada, em sua teimosia, insiste em permanecer
no tablado um pouco mais de tempo, mesmo depois da claridade surgir. Essa claridade
ganha força, deixando a cor azul com resquícios de tom amarelado.
A brisa acompanha essa adaptação madrugada adentro e acaricia
corpos com sua leve calmaria. O sopro se ameniza no passar das horas. Ao passo
que, o amarelão ganha destaque no infinito.
Noite, madrugada, manhã, tarde... Tudo se transforma quase num
piscar de olhos. As mudanças ocorrem para aqueles que observam. Percebo a
beleza dos momentos através desse cenário, dessa iluminação...
Acorda! A peça já está estreou!
Joyce Gomes
20/02/2012