segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Sobre a Educação...


Fala-se Educação. Pensa-se Educação. Sonha-se Educação. Palestra-se Educação. Mas ela é e sempre será algo engessado. E bur(r)ocrático.

Fala-se Educação aqui, ali e em todo lugar. Fala-se em educação nos lares, nas casas, na padaria e até mesmo onde não se devia falar. Todos gostam de falar sobre ela já que é um assunto que demanda horas de conversas. Mas falar, não significa fazer. E quem faz a educação? Eu, você, ele, eles, enfim, todos nós. Paradigmas pré-concebidos que se transmitem, modelos equivocados que se mantem. Fala-se tanto sobre o assunto e ninguém sabe o que fazer. 

Então, começamos a pensar sobre educação. Pensamos sobre isso nos cursos universitários, na sala de aula... Pensamos tanto, mas ainda assim não sai do ponto “fazer”. E continua a mesma questão anterior “Como fazer da educação melhor nesse país?” Todos pensamos que sabemos mas, no final das contas desconhecemos tudo. 

De tanto que pensamos sobre isso, passamos a sonhar com esse assunto. Digamos que nesse ponto já é possível perceber a paixão platônica por tal assunto. Fala-se, pensa-se e sonha-se com o assunto, e, então começamos a perceber que é algo inatingível e viverá dentro da mente das pessoas. 

Mas não basta só sonhar, pensar e falar, é preciso trocar experiências sobre vivências acerca do assunto. Isto é, palestra-se educação. Ouvimos daqui, falamos dali... E mais blá, blá, blá. Algumas orientações são bem originais, outras pouco funcionais. E quem está vivendo estas experiências se propõe a fazer algo, a melhorar essa questão (e que todos querem melhorar). E o professor, um dia, chega a sala, motivado a lecionar “A Aula”, utilizando todos os recursos que foram falados, pensados, sonhados e palestrados... E se depara com o maior problema de todos: A Educação Engessada.

Pede-se flexibilidade, praticidade nas aulas, bem como o conhecimento do educador. E este busca aplicar aquela experiência trocada, mas, num determinado momento, ele percebe que aquela realidade é engessada, tradicional e, também, tida como bestial, diante de infundadas burocracias - registros em cadernos, apostilas, relatórios... - E este educador perde-se no meio de tanta bur(r)ocracia, só porque os pais desse educando não confia em seu trabalho e prefere que seu filho continue vivenciando aquilo que podemos chamar de “Educação Falida”.

Vamos celebrar a estupidez humana! (Perfeição, Renato Russo).



Joyce C. L. Gomes
25/08/2014


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