domingo, 20 de fevereiro de 2022

Breve reflexão...

Em virtude  da pandemia, a educação se viu numa posição desconfortável.  Foi desconfortável ver que o governo federal não  realizou uma política para atender aos alunos fornecendo-lhes boa internet para seus estudos no Ensino Remoto. 

E há a diferença entre ensino remoto e o EAD. 

Faz EAD quem tem a estrutura para tal. E o Remoto foi uma improvisação dos pais, dos alunos e dos professores, pois mal houve subsidio do governo. 

Falo mal houve subsidio, porque em dado momento desses 2 últimos anos, alguns locais deram chips com internet móvel.  O que claro, não é suficiente...

Então,  a gente se depara com  formações  incentivando essa conectividade independente do período. E a gente se depara com a realidade que a internet/ computador mal funciona nas escolas...

A educação pública é boa. Mas como todo serviço público, governantes não investem, sucateiam os serviços  e jogam a culpa nos servidores concursados. O que é uma mentira. Fazem isso no intuito de jogar para privatização, tornando o serviço caro e de difícil acesso à classe dos trabalhadores.

Veja o exemplo dos correios. Nunca tive nada extraviado  e nem violado. Ao passo que, minha correspondência foi violada pelo motoboy da DHL, empresa terceirizada que faz o mesmo serviço.

Mas, estou aqui para falar da educação...

Voltamos ao presencial. Vira e mexe  bate a crise de ansiedade: falta de ar, dores de cabeça, taquicardia, dificuldade pra ficar em lugares cheios e com barulho. 

São alguns dos muitos reflexos do isolamento.

Mas, nesse tempo todo, o que mais senti falta foi do contato presencial com meus alunos.

A situação da pandemia ainda é preocupante. E é duro ver que há ainda muitas pessoas que não respeitam o uso da máscara em ambientes abertos e fechados (quando há outras pessoas perto).

E eu leciono com a máscara. E vejo o quanto falo rápido e o quanto o falar exige de oxigênio.

Dá pra entender perfeitamente o filme "Dia de Fúria"...


Nenhum comentário:

Postar um comentário