Em virtude da pandemia, a educação se viu numa posição desconfortável. Foi desconfortável ver que o governo federal não realizou uma política para atender aos alunos fornecendo-lhes boa internet para seus estudos no Ensino Remoto.
E há a diferença entre ensino remoto e o EAD.
Faz EAD quem tem a estrutura para tal. E o Remoto foi uma improvisação dos pais, dos alunos e dos professores, pois mal houve subsidio do governo.
Falo mal houve subsidio, porque em dado momento desses 2 últimos anos, alguns locais deram chips com internet móvel. O que claro, não é suficiente...
Então, a gente se depara com formações incentivando essa conectividade independente do período. E a gente se depara com a realidade que a internet/ computador mal funciona nas escolas...
A educação pública é boa. Mas como todo serviço público, governantes não investem, sucateiam os serviços e jogam a culpa nos servidores concursados. O que é uma mentira. Fazem isso no intuito de jogar para privatização, tornando o serviço caro e de difícil acesso à classe dos trabalhadores.
Veja o exemplo dos correios. Nunca tive nada extraviado e nem violado. Ao passo que, minha correspondência foi violada pelo motoboy da DHL, empresa terceirizada que faz o mesmo serviço.
Mas, estou aqui para falar da educação...
Voltamos ao presencial. Vira e mexe bate a crise de ansiedade: falta de ar, dores de cabeça, taquicardia, dificuldade pra ficar em lugares cheios e com barulho.
São alguns dos muitos reflexos do isolamento.
Mas, nesse tempo todo, o que mais senti falta foi do contato presencial com meus alunos.
A situação da pandemia ainda é preocupante. E é duro ver que há ainda muitas pessoas que não respeitam o uso da máscara em ambientes abertos e fechados (quando há outras pessoas perto).
E eu leciono com a máscara. E vejo o quanto falo rápido e o quanto o falar exige de oxigênio.
Dá pra entender perfeitamente o filme "Dia de Fúria"...